ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO PREVENTIVO PARA OS GUARDAS MUNICIPAIS.


 

ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO PREVENTIVO PARA OS GUARDAS MUNICIPAIS.

O profissional da  segurança  pública  demanda grande  responsabilidade inerente ao promover a proteção e o bem-estar à população. Tal responsabilidade cotidianas, e sua rotina de trabalho, é uma exposição aos estresses que podem causar condições patológicas, como a ansiedade, os transtornos de humor, o uso abusivo de substâncias, entre outros. As constantes situações ameaçadoras à ordem pública, além da rígida disciplina e do necessário manejo de situações imprevistas decorrentes da atividade cotidiana de qualquer agente de segurança pública,  torna  esses  profissionais  vulneráveis a transtornos relacionados ao estresse, como ansiedade, depressão, fobias, doenças psicossomáticas, alcoolismo, entre outras.

Fazer segurança pública é, portanto, um dos mais arriscados no que tange aos riscos para  a  saúde  ocupacional,  sendo  esses  profissionais  expostos  a  condições  que  os  colocam  frente  a  riscos diários, para o desenvolvimento de transtornos mentais. O Guarda Municipal, o Policial Militar, Civil, Federal, o Agente Penitenciário, entre outros, são seres humanos por trás da farda, que traz consigo toda uma carga de emoções e vivências pessoais, problemas cotidianos e familiares, dificuldades de ordem emocional e financeira,  como  qualquer  outro profissional,  no  entanto,  no cotidiano do agente da segurança pública é  exigida  uma atuação diferenciada, são situações  de  perigo  extremo, espera dele, autocontrole,  não  sinta  medo,  não  se  emocione,  não demonstre fraqueza.

O recente episódio envolvendo um " guarda municipal ", do Município de Fortaleza, com problemas  de  ordem  mental,  de estresse  ocupacional e  depressões, é um alerta para a Instituição desenvolver estratégias de enfrentamento a essa situação, como; Contratação de psicólogos; Realização de grupos extensivos às famílias dos Guardas, que também sofrem os impactos da atividade do mesmo; Intervenções em grupo para auxiliar os profissionais a lidarem com o  tema morte; Mapeamento dos riscos psicossociais; e a principal, fazer um acompanhamento psicológico individual, contínuo e preventivo.

Fonte: Revista Brasileira de Segurança Pública 

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